No encontro de hoje, terminamos a discussão do primeiro capítulo “Justificativa da pedagogia do oprimido” do livro “Pedagogia do Oprimido” de Paulo Freire. Ao decorrer da discussão, refletimos a “coisificação” das pessoas pelas classes dominantes em sua busca pela posse e visão materialista da vida. Nesta perspectiva, os opressores, ao buscarem ter sempre mais, passam a encarar “o ser como ter e ter como classe que se tem”. Freire compara essa tendência dos opressores com o sadismo e caracteriza o amor dos opressores com o amor à morte. Também, discutimos a autodesvalorização dos oprimidos que, de tanto ouvirem falar da sua incapacidade, acabam por acreditar nela e assumir uma posição passiva mediante sua condição. Concluímos aqui nossa fala com a frase do último tópico do capítulo: “É como homens que os oprimidos têm de lutar e não como ‘coisas" (texto: Micaeli Queiroz).
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